Mais uma crônica perdida, porém, encontrada.
28/03/2019
Não consigo me lembrar com certeza a data que meu filho coou o seu primeiro café, só sei que foi neste ano.
Desde então, ele tem feito sempre. Algumas vezes bons, outras nem tanto, porém ele sempre vem se aprimorando e eu estimulando.
Acabo de desligar um telefonema, no qual ele me pergunta a que horas vou embora, pois estou trabalhando e por ter vindo de carro, ele achou que eu iria embora mais cedo, e eu respondi que só as 17.
Falamos mais amenidade e antes de desligar ele pergunta: Mãe, quer café?
Respondo que sim e ele disse que irá fazê-lo doce, como eu gosto.
Para muitos isso pode ser algo corriqueiro, mas para mim é mais uma forma das inúmeras que eles subliminarmente me dizem TE AMO.
É como percebo que estou criando um filho que é carinhoso e cuidadoso.
Trabalho das 7 às 17 no escritório, todos os dias e poder ser recebida em casa com um café coado na hora, não tem preço.
São aqueles pequenos gestos e momentos que tornam o dia estressante, mais ameno. Que faz percebermos que sempre teremos um porto seguro, pronto para nos oferecer um café.
Sim filho, a mãe quer um café!
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